João 8:31-32
Nossa liberdade cristã
é espiritual e eterna. “Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele:
Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e
conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Todos almejam ser
livres, porém a verdadeira liberdade só desfrutamos, quando cremos no
sacrifício substitutivo de Cristo, e ao recebê-la devemos valorizá-la. Como podemos atribuir-lhe importância?
Morrendo para o pecado – A liberdade do poder
do pecado é muito valiosa para todos os cristãos e devemos deleitar-nos nela.
Porém não significa que sejamos livres para pecar. Não se engane, o pecado
ainda está vivo e latente em nossa natureza humana. Infelizmente, ele ainda
prospera neste nosso mundo perverso. Há uma confusão generalizada entre o certo
e o errado. Ninguém se encontra isento de pecar. As pessoas erroneamente
procuram negar o pecado, mas o salmista nos adverte: “Todos se extraviaram e
juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há nem sequer um.”
(Sl 53:3) Nossa natureza pecaminosa é corrompida desde o momento da concepção, (Sl
51:5).
O poder do pecado não
pode mais nos manter cativos. O servo de Deus tem o conhecimento do que é certo
e daquilo que é pecaminoso. A sociedade dos nossos dias é extremamente
desafiada neste aspecto. Os incrédulos não acreditam na pecaminosidade, tudo é
relativo e normal. Os mundanos só cuidam de si mesmos, não assumem a
responsabilidade por suas ações. Tudo é “politicamente correto.” Mas o apóstolo
Paulo nos lembra: “no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis
do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano.” (Ef
4:22).
Como podemos afastar-nos
do pecado? Em primeiro lugar, reconhecê-lo. E depois ter a convicção pela fé,
de que o sangue de Jesus Cristo nos purifica de toda a transgressão e somos
livres pela graça de Deus. Essa graça opera em nossos corações a fé, e por meio
dela recebemos o próprio poder de Deus para dizer não ao pecado. A graça de
Deus nos alcança apesar de nós mesmos, ela nos é dada apesar da nossa
pecaminosidade. Esta é uma liberdade valiosa que devemos celebrar diariamente em
nossas vidas. “Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus
veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.” (I
Tm 1:15) Chegamos diante do trono da graça de Deus sem absolutamente nada para oferecer-lhe.
Assim, precisamos admitir que somos pecadores, arrependermo-nos, e pela mesma
graça somos libertos das suas consequências eternas.
Vivendo para Deus – Como Paulo, somos os
piores dos pecadores, salvos pela graça de Deus. Não há merecimento nenhum da
nossa parte para receber o favor gratuito de Deus. Nunca jamais poderemos
realizar sacrifício algum para ganhar o perdão de um único pecado. É somente
pelo gracioso dom da fé, pela ação do Espírito Santo em nós, que podemos
obtê-lo. Deus nos escolheu, não fomos nós que o escolhemos (Jo 15:16). Assim
devemos afirmar, como Paulo: “Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive
em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus,
que me amou e a si mesmo se entregou por mim.” (Gl 2:20). Valorizamos nossa
liberdade, quando procuramos viver para a glória de Deus.
Pela graça, por meio da
fé, não somos mais inimigos de Deus. A verdade é que Ele agora olha para cada
um, daqueles que nasceram de novo pela fé em Cristo Jesus, como seu próprio Filho
Amado. Isso significa absolutamente tudo para nossa vida de liberdade em dizer
“não” ao pecado, pois deixamos de ser seus escravos. Somente unidos ao Senhor
encontraremos força para renunciar às práticas pecaminosas. Morremos para o pecado e vivemos para Deus. “Todo
aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que
permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é
nascido de Deus.” (I Jo 3:9). Porque ainda habitamos na natureza
pecaminosa, cometemos falhas, porém não precisamos persistir no mesmo pecado,
pois pela graça de Deus passamos a viver para a Sua glória.
O sangue santo,
precioso e puro de Cristo nos liberta do poder do pecado, do diabo e da própria
morte. Desta forma, podemos valorizar nossa eterna liberdade, concedida graciosamente
pelo grande amor do nosso Deus. Oh! quão profundo amor, o qual nos deve
impulsionar a viver para manifestar a sua glória neste mundo. “Pois o amor
de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos
morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si
mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” (2 Co
5:14-15)
Sendo
assim, celebremos diariamente nossa liberdade em Cristo Jesus, valorizando-a e procurando
pela graça de Deus morrer para o pecado e viver inteiramente para Ele.
Rev.
Liberato Pereira dos Santos
Disponibilizamos o boletim informativo da IPBN, a fim de que você fique por dentro daquilo que Deus está fazendo em/através da nossa comunidade. Boa leitura. Click no link abaixo e faça o download:https://mega.nz/file/hBQjHBST#eGGfjXtUArOIwPH6cU6htH8aw45NbGcxvID2tnNXLvE
Postar um comentário