domingo, 9 de julho de 2023

CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA NA IGREJA 09.07.23

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1 Coríntios 16:1-2

Em nossa igreja, o ato de adoração que recebe menos atenção é a contribuição, isso porque: primeiro, não queremos ser agrupados com aquelas pessoas, que concentram muito tempo em solicitar dinheiro, a ponto até de intimidar os membros da congregação; em segundo, entendemos que contribuir é um ato de adoração muito particular. Se alguém dá ou não e quanto der é um assunto privado entre o doador e Deus.

            Porém necessitamos olhar melhor as Escrituras Sagradas, para examinar o tipo de espírito que Deus espera, quando se trata da contribuição, seja nos dízimos e ofertas.

Paulo escrevendo aos Coríntios, na primeira epístola, afirmou: “Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for.” Aqui podemos compreender:

A contribuição faz parte do nosso culto de adoração ao Senhor – “...No primeiro dia da semana...” (culto dominical)

Algo de que cada membro da igreja deve participar – “...Cada um de vós...”

Proporcional - Paulo realça a declaração de que cada membro deve contribuir, acrescentando a expressão: “conforme a sua prosperidade.” Entende-se: que se você não prosperou naquela semana, não recebeu nenhuma receita financeira, não é obrigado a contribuir; a contribuição está vinculada ao valor de nossa renda. Nosso dar deve ser proporcional ao que recebemos, veja II Co 8:12.

Para os santos - “Quanto à coleta para os santos...” O dinheiro arrecadado deve ser utilizado para beneficiar a igreja e seus membros.

            Já na segunda epístola, o Apóstolo declara: “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.” (2 Co 9:1-9) Podemos destacar:

            Embora Paulo tenha admoestado cada membro da congregação a ser ativo na doação, ele não deseja que ninguém se sinta compelido a fazê-la. A participação deve ser com liberalidade e não sob imposição.

            Não dar “com tristeza”, o que significa que o donativo não deve ser de má vontade. Não devemos sentir como se estivéssemos separando-nos de um amigo ou ente querido, quando entregamos o nosso dinheiro. Deus nos adverte, em sua Palavra, sobre o perigo de sermos gananciosos e egoístas.   

Com alegria – “...Deus ama ao que dá com alegria.” Se você coopera sem prazer no coração, Deus prefere que não dê nada. A palavra grega traduzida por “alegre” é o termo do qual obtemos nossa palavra “hilário”, ou seja, Deus espera que transbordemos de contentamento.

            Já na carta aos Romanos, Paulo faz a seguinte orientação: “... ​ou o que exorta faça-o com dedicação; o que contribui, com liberalidade; o que preside, com diligência; quem exerce misericórdia, com alegria.” (Rm 12:8) Aqui ele reforça o ponto de que devemos estar dispostos a, entre outras virtudes, contribuir. Em vez de ser mesquinho, devemos ser generosos nas doações. A Bíblia registra inúmeras pessoas que foram doadores liberais, e foram elogiados por sua liberalidade. Confira: 2 Co 8:14; Mc 12:41-44. Nesses textos os macedônios e a viúva praticaram a grandeza na contribuição, o que os motivou a esse tipo de comportamento? Penso em duas sugestões bíblicas:

            Gratidão – Essas pessoas ficaram gratas pelos benefícios com os quais Deus as abençoou. O Salmista fez a seguinte ponderação: “Que darei ao SENHOR por todos os seus benefícios para comigo?” (Sl 116:12) Os macedônios refletiram sobre o sacrifício de Jesus Cristo e se mostraram dispostos a fazer seus próprios sacrifícios. “pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos.” (2 Co 8:9).

            Fé – Eles demonstram a fé de que, se colocassem Deus em primeiro lugar em suas doações, o Senhor garantiria que teriam o que eles precisam para suas vidas diárias. Posso afirmar que essa fé está bem fundamentada, pois se apoiam em passagens das Escrituras Sagradas, que afirmam que Deus retribui aquilo que ofertamos à Sua causa. “A quem dá liberalmente, ainda se lhe acrescenta mais e mais; ao que retém mais do que é justo, ser-lhe-á em pura perda. ​A alma generosa prosperará, e quem dá a beber será dessedentado.” (Pv 11:24-25).

            Dessa forma pense muito em sua doação, você necessita considerar os princípios aqui apresentados. Faça um plano de suas contribuições, e tudo que decidir entregar ficará entre você e o Senhor. Procure responder a seguinte pergunta: “O que darei ao Senhor por todos os Seus benefícios para comigo?” É uma questão de gratidão, obediência e sobretudo fé.

               Rev. Liberato Pereira dos Santos




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