Gálatas 5:1
Todos gostam de ser livres, ninguém quer
ser preso, amarrado, algemado ou viver em cativeiro. Dia Sete de Setembro, o
Brasil deu o seu passo em direção à sua independência política de Portugal. Mas
como nação somos verdadeiramente livres? Aproveitaremos este momento histórico
para olhar outro significado de liberdade, o grito dado por Jesus Cristo, para
nos libertar da escravidão da lei do pecado, de nós mesmos e de Satanás.
D.
Pedro declarou a independência política do Brasil, todavia nós, como cristãos,
de acordo com a Palavra de Deus, nos declaramos livres do pecado, pois nascemos
seus escravos. Desde os nossos primeiros dias, não deixamos de pecar contra
Deus, é a nossa natureza (Sl 51:5). Mas Jesus nos libertou! Ele pagou o preço
total pelos nossos pecados, comprando a nossa liberdade da escravidão com o Seu
precioso sangue
O
fato de termos sido libertos significa mais do que a salvação e a garantia da
vida eterna. Quer dizer sermos livres da escravidão da culpa e da vergonha.
Quantos cristãos confiam em Cristo, e no que Ele fez por eles na cruz, mas
ainda sofrem, dia após dia, com a culpa e a vergonha? Por quê? Porque ainda se submetem ao jugo da
escravidão. Se você já confessou e renunciou ao pecado, reconciliando-se com
aqueles contra os quais você pecou e confia que o Sangue de Cristo é valioso o
suficiente a fim de purificá-lo dos seus pecados, então não há razão para continuar
sob escravidão da culpa e da vergonha. Elas são mentiras de Satanás, que procura
colocar em seu coração que você não é bom o suficiente, não fez o necessário,
que é mau, e não há jeito para sua vida.
Porém
a Palavra de Deus declara a nossa independência: “Agora, pois, já nenhuma
condenação há para os que estão em Cristo Jesus.” (Rm 8:1) “Para a liberdade
foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de
novo, a jugo de escravidão.” (Gl 5:1) Observe que Paulo nos fala de algo que já
ocorreu - “libertou”, isso ocorreu não porque somos bons ou alcançamos por
nossas ações. Se você crê, já foi liberto! Confie no que as Sagradas Escrituras
afirmam, e não no que dizem os seus sentimentos. “Se, pois, o Filho vos
libertar, verdadeiramente sereis livres.” (Jo 8:36)
Não
importa o quanto tentemos, estamos presos aos nossos desejos egoístas. Nossos
anseios naturais são de se afastar de Deus em vez de buscá-lo de todo o nosso
coração. Gritar com o nosso vizinho chato, satisfazer quaisquer desejos
pecaminosos que nossa carne exija. Ajudamos alguém para nos sentirmos bem,
porque desejamos receber algum favor, ou para que as outras pessoas pensem bem
a nosso respeito. Abençoamos os outros simplesmente, porque fomos ordenados a
fazer para ter o favor de Deus. Perceba que todas essas motivações são
essencialmente egoístas.
Além
de nos apropriarmos da libertação da culpa e da vergonha, por meio da nossa fé
no sacrifício de Cristo, necessitamos também de tomar posse da nossa liberdade
da carne. O pensamento de muitos é assim: “Ganhei uma passagem grátis para o
céu, Jesus pagou tudo por mim! Agora posso viver minha vida sem culpa e fazer o
que quiser, com a certeza de que irei para o céu quando morrer.” Isso demonstra
que ainda vive na escravidão da carne, e não se revestiu do novo homem (Cl
3:12)
Jesus
nos libertou da lei e do pecado para que pudéssemos viver uma vida diferente,
de glória para ele, e serviço para os outros (2 Co 5.17). Veja como o apóstolo
Paulo descreve a nossa liberdade: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à
liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes,
servos uns dos outros, pelo amor. Porque toda a lei se cumpre em um só
preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” (Gl 5:13-14)
Só
viveremos o amor ágape, altruísta quando estivermos livres de nós mesmos, e
completamente cheios do Espírito Santo. Sem isso, não daremos a outra face, não
abençoaremos os nossos inimigos, e nem viveremos para a glória do nosso
Salvador. Como somos livres da nossa vida egocêntrica? Paulo nos ensina: “Porque
eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou
crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim;
e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me
amou e a si mesmo se entregou por mim.” (Gl 2:19-20) E ainda: “Assim também vós
considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.”
O
que significa “Considerai-vos” ou “considere-se”? Denota como você pensa sobre
si mesmo. Como afirma Warrem Wierbe: “colocar em conta”. Simplesmente acreditar
naquilo que Deus diz em Sua Palavra é realmente verdade em sua vida. Paulo não
disse aos seus leitores para se sentirem como se estivessem mortos para o
pecado, mas para agirem de acordo com a Palavra de Deus e reivindicá-la para si
mesmo. O acerto de contas é uma questão de fé que resulta em ação. É como emitir
um cheque: se realmente acreditamos que o dinheiro está na conta corrente, assinaremos
nosso nome e receberemos o dinheiro. Acerto de contas não é reivindicar uma
promessa, mas agir com base em um fato. Deus não nos ordena que nos tornemos
mortos para o pecado, mas afirma que estamos mortos para o pecado e vivos para
Ele, e então nos determina que ajamos de acordo com essa verdade. Quais são os
fatos: Fomos libertos do pecado, recebemos o Espírito Santo e temos a vida
eterna. Assim não devemos mais obedecer a nós mesmos, mas nos submetermos ao
Espírito Santo. Colocamos nossas mentes e esforços naquilo que glorifica a Deus.
Como Cristão não temos que obedecer ao eu, que não deve mais estar no trono da
nossa vida, mas sim, JESUS CRISTO.
Que
o Senhor nos ajude a tomarmos posse dessas verdades preciosas, a fim de que
vivamos para manifestar a Sua glória neste mundo perdido.
Rev. Liberato Pereira dos Santos
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