quinta-feira, 30 de março de 2017

CULTIVANDO A FOME POR DEUS 26.03.17

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CULTIVANDO A FOME POR DEUS
Filipenses 3:7-10
           
          Paulo, escrevendo à igreja em Filipos, afirma que poderia gloriar-se naquilo que realizava: Era judeu, criado para ser um fariseu. Sua vida como fariseu procurou cumprir a Lei e se opôs ao cristianismo. Mas algo aconteceu em sua vida, o que mudou tudo, conheceu JESUS! Daquele dia em diante, tudo o que era importante para ele perdeu o valor. Ele afirma que considerava tudo refugo em comparação com a grandeza de conhecer Jesus Cristo. Paulo estava preso em Roma, quando escreve estas palavras. Provavelmente não estava confortável e bem alimentado, mas não se queixa disso à igreja. Sua mente está ocupada com Cristo. No capítulo anterior, ele diz: “Para mim, viver é Cristo e morrer é lucro”. No primeiro capítulo desta epístola ele menciona Cristo 18 vezes. Quando Paulo encontrou Cristo no caminho de Damasco, tudo mudou, apaixonou-se por Cristo e tudo o que era lucro e importante para si, considerou lixo.
            Paulo não estava satisfeito, queria mais. Não procurava um grande ministério, nem alto salário, muito menos uma vida fácil. Ele estava contente com a vida (4:11-12), mesmo na falta ou abundância, fartura ou fome, abundância ou padecer necessidade. Mas havia uma coisa com a qual ele não estava satisfeito, queria mais de Jesus. Desejava conhecê-Lo mais, mais do que Ele jamais conhecera. “... para conhecê-lo, e o poder da sua ressurreição e a e a participação dos seus sofrimentos, conformando-me a ele na sua morte...”( v.10).
            Tenho que me indagar: Eu amo a JESUS CRISTO? Estou satisfeito ou tenho fome por Ele? Muitas vezes, penso, não me contento com o que tenho quando se trata da vida: dinheiro, roupas, lazer e assim por diante, mas me sinto satisfeito com o que já sei sobre Cristo. Não deveria ser assim!
            O salmista Davi diz: “Ó Deus, tu és o meu Deus; ansiosamente te busco. A minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água. Assim no santuário te contemplo, para ver o teu poder e a tua glória. Porquanto a tua benignidade é melhor do que a vida, os meus lábios te louvarão.” ( Sl 63:1-3) O pano de fundo de Davi para este salmo é seu filho, Absalão, que se virou contra ele. É um momento difícil em sua vida, por causa das ameaças do filho, Davi fugiu apressadamente de Jerusalém, outra vez, como no passado, foi lançado no deserto. Em meio a essa crise, há apenas uma pessoa a quem Davi deseja ansiosamente,  Deus.
Você é capaz de se identificar com Davi no versículo 1? Você já gritou: “Eu preciso de ti Deus!!! Você já orou como Davi? “A minha alma tem sede de ti, o meu corpo te deseja como uma terra seca e cansada onde não há água.” Se você não orou dessa maneira, provavelmente ainda não encontrou Deus de maneira salvífica. Então, agora você precisa, clamar, e Ele virá salvá-lo. Talvez você se sinta no deserto hoje, parece que Deus está longe e você não sabe como alcançá-lo novamente. Davi começou no deserto, mas não terminou nele. Ele não escolheu o deserto, foi para lá por causa da perseguição. Não amaldiçoe as coisas da vida que o leva a uma necessidade maior de oração. Você pode contar com uma coisa: Deus irá testá-lo antes que Ele o aprove. Não deixe que o seu deserto se torne seu túmulo, mas sim o berço de uma vida mais profunda com Deus. Quando Davi estava fugindo, correndo pelas estradas de Jericó, sua jornada o levaria para cenários mais selvagens, estéreis e desencorajadores do mundo, porém sua marcha não o afastou de Deus, em vez disso o levou para mais perto dEle.
            O deserto é um confronto, um teste que nos desafia, poderemos sair mais fortes ou mais fracos, crescer ou regredir. No deserto, Deus tira coisas de nossas vidas, quanto mais avançamos nele, mais descobriremos sobre nós. Devemos permitir que Deus nos pode e nos purifique para o nosso crescimento. Davi olha para o Seu Deus e diz: Aqui, no deserto vou descansar sob as asas do meu Deus, sob o Seu poder e Sua misericórdia.

            Para Paulo, a prisão era provavelmente um tipo de deserto, mas ele não deixou aquelas quatro paredes destruir sua fé em Deus. Ele não contava com os prazeres terrenos, que já não tinham nenhum significado para sua vida, considerava-os lixo. O que ele mais anelava em sua vida era por Cristo, seu maior desejo era conhecê-Lo mais e mais. O deserto de Davi não o levou para longe de Deus, mas o aproximou mais dEle. Não esqueçamos da advertência que Jesus fez à igreja de Laodicéia, não falemos como aqueles cristãos: “...Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta..” (Apc 3:17). Hoje, mais do que nunca, precisamos mais de Jesus! Busquemo-lO de todo o nosso coração, sem Ele não podemos vencer os desertos das nossas vidas.

Rev.Liberato Pereira dos Santos




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