terça-feira, 21 de março de 2017

NOSSO ALVO COMO IGREJA 19.03.17

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NOSSO ALVO COMO IGREJA
I Tessalonicenses 3:9-13
            A maior virtude é o amor. Sem amor, o homem não pode ter vida abundante. Na realidade, sem amor, o homem não é nada. Paulo sabia disso, por isso orou a Deus para que a igreja de Tessalônica pudesse crescer em amor, cada vez mais. Paulo sabia que a igreja modelo é uma igreja que tem um forte amor.
            No texto supracitado, Paulo ora a nosso Senhor Jesus Cristo, o supremo e majestoso governante do universo, preexistente nos céus, o qual  nos ama o suficiente para se tornar nosso salvador, vir à terra em carne e habitar entre nós. Na oração, ele revela que tanto o Pai como o Filho são Deus, ambos coexistiram eternamente e continuam a reinar eternamente. O que Paulo está pedindo a Deus? Que o Pai e o Senhor Jesus dirijam e guiem o seu caminho, a fim de que ele pudesse visitar a igreja de Tessalônica. Satanás criou alguns terríveis problemas e obstáculos para aquela igreja incipiente, e ela precisava do conforto de saber que o seu líder espiritual se preocupava com o seu dilema. Mas, embora Paulo pudesse visitá-los imediatamente, não era o seu poder que iria ajudar os santos em Tessalônica a construir a sua casa espiritual. Então Paulo ora pela única solução naquela circunstância, a necessidade da igreja de amar.
            O amor é o fundamento necessário para toda igreja que procura abundar na obra do Senhor. A palavra “crescer” (pleonazo) utilizada por Paulo significa: ser aumentado, multiplicar; e “abundar” (perisseuo) significa ter em excesso, transbordar. Se a igreja de Jesus quer crescer, deve permitir que o amor de Cristo se multiplique e transborde para o mundo. O mundo ensina-nos a oferecer somente o amor necessário, amar apenas aqueles que nos amam, mas o amor de Jesus Cristo nos desafia a amar todos os homens, não apenas os irmãos. Paulo ora: “... e o Senhor vos faça crescer e abundar em amor uns para com os outros e para com todos homens.” Não apenas aquele amigo que o ajuda, mas o terrorista, prisioneiro, sem-teto, assassino, o rancoroso, em resumo, aqueles que lhe fazem o mal.
            A igreja modelo deve amar TODAS as pessoas. Mas como? Como podemos abundar em amor por aqueles que nos ofendem,  perseguem e causam dor? Como é possível amar aqueles que nos tratam como inimigos? É mesmo prático pedir-nos que amemos a todos os homens? É humanamente possível? Não! Claro que não é. A capacidade de amar do homem é fundamentada carnalmente no amor recíproco. Mas, existe um jeito: o caminho de Deus. É exatamente o conteúdo da oração de Paulo. Ele sabe que a fonte do amor é o Senhor. Não há outra fonte, não para o tipo de amor, que pode alcançar todos os homens. Assim, Paulo, conhecedor de suas próprias limitações na carne, vai perante o Senhor rogar tal amor. Ele sabia que lhe era humanamente impossível e aos crentes de Tessalônica praticar o tipo de amor que pode alcançar todos os homens em abundância. Um amor, que pudesse envolver aqueles que ignoram, negligenciam, desonram e nos tratam vergonhosamente, só poderia vir de Deus. Esse é o amor ágape – o próprio amor de Deus. Só ele pode conquistar os corações dos homens e fazê-los amar os seus inimigos, não importa como eles nos tratem.
            O ódio é uma poderosa arma de Satanás que sufoca a alma e come a carne. A igreja modelo não dispõe de tempo para tramar e planejar contra seus inimigos. Sabemos que a vingança é obra do Senhor, não nossa, e não podemos consentir que a emoção de ódio atinja nosso trabalho na construção do reino. No amor é como a igreja de Jesus Cristo CRESCE. “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.” Jo 13:35.
            O amor apresentará a igreja irreprovável diante de Deus, na volta de Cristo  à Terra. A palavra “sterizo”, utilizada no v.13, significa: colocar firmemente, pôr a salvo, fortalecer, confirmar. É o próprio Senhor Jesus Cristo que estabelece o nosso coração diante de Deus. Ninguém mais tem o direito ou o poder de nos colocar diante de Deus e nos tornar aceitáveis a Ele. Se o coração é a personalidade de todo o homem, então o coração da igreja é a personalidade coletiva de todos os santos que clamam a Cristo como seu Salvador, e é esse coração que Cristo estabelecerá diante de Deus. Paulo orou para que os tessalonicenses fossem uma igreja incontestável, impecável. Quem mais tem o poder de fazer com que nossa igreja alcance tais alturas do que o próprio Cristo? A única esperança da Igreja é Cristo, para nos deixar irrepreensíveis e santos diante de Deus.

            Que o Senhor ajude a IPBN a seguir firme no alvo de amar a todos, anunciando o evangelho, que é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que nele crer.
              Rev. Liberato Pereira dos Santos



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