MINHA CASA SERÁ CHAMADA CASA DE ORAÇÃO
Marcos 11:15-18
Hoje, com grande
alegria, realizaremos o primeiro culto em nosso templo. Estamos como quem
sonha! É importante considerarmos o valor deste lugar. Na referência em
destaque, vemos uma ação inesperada e fora do habitual de Jesus em seu
ministério, mas a atitude é fundamental para a nossa compreensão do valor do
templo.
Jesus
entrou no templo, e ali começou a expulsar os que estavam fazendo do local
sagrado uma feira de negócios. Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras
dos que vendiam pombas. O que fez Jesus ficar tão agitado? Sua casa estava
sendo prostituída por algo diferente do que se destinava. À medida que as penas
voavam e as moedas espalhavam-se pelo pavimento, e os homens de negócios gritavam
pela polícia, Jesus falou: “Este lugar
parece mais com um covil de ladrões do que um templo.” E lembrou-lhes as
palavras do profeta Isaías sobre a finalidade do edifício: “Casa de oração para
todas as nacionalidades e raças.”
Isto
deve levar-nos a ponderar sobre o quê pensamos e praticamos na casa de Deus.
Jesus declarou que a atividade da Sua casa deve ser a oração. Lugar onde as
pessoas abrem seus corações em adoração e súplica. Não é um lugar para ganhar
dinheiro. Sabemos que Deus não habita em casas feitas por mãos dos homens, pois
somos sua morada, Ele vive em nossos corações. Porém não podemos ignorar a
importância do lugar dedicado ao Senhor. A casa não é nossa, mas do Pai. A
Bíblia fala da necessidade da pregação, música e da leitura da Palavra, práticas
todas importantes, mas não podemos ignorar a oração como a marca definidora da
Casa de Deus.
Nos
dois primeiros capítulos de Atos, os discípulos não fizeram mais do que esperar
em Deus. Enquanto estavam sentados, adoraram, conversaram com Deus (oração),
deixando-O moldá-los e purificar seus espíritos, algo que somente o Espírito
Santo pode fazer, assim a igreja nasceu,
no Pentecostes, o Espírito foi derramado. Em Atos quatro, quando os apóstolos
foram injustamente presos e ameaçados, não fizeram protesto, como se faz hoje
(obstruindo as ruas estradas, incendiando pneus, invadindo recintos
particulares, prejudicando os outros) ou buscaram apoio político de alguém
importante, mas se reuniram em oração, e logo, o lugar estremeceu pelo poder do
Espírito. Atos 4:21-31 – A aptidão dos apóstolos era: quando estavam em apuros,
orar; intimidados, orar; desafiados,
orar; perseguidos, orar, felizes, orar com ações de graças.
Quando
Saulo se converteu, o Senhor precisava de um cristão para lhe ministrar, e
ninguém ousava ir, Deus chamou o servo Ananias de uma maneira interessante para
procurá-lo, Atos 9:11, o fato de que Saulo estava orando prova que tudo mudara
em sua vida. Quando nos aproximamos de Cristo, começamos a desfrutar da graça que
Ele nos dá com tanta riqueza que nos leva a uma ação poderosa. Ao falar sobre a
pregação em Rm 10:12-15, Paulo diz que o envio leva à pregação, a pregação à
audição, a audição à fé, e a fé a
invocar o nome do Senhor. Acreditar não é o clímax. Há mais um passo para
demonstrar uma fé real e viva, isso é buscar a Deus com todo o coração e alma.
A fé leva à oração, que caracteriza a “Casa de Deus”, conforme Jesus afirma.
Paulo
exortou ao seu discípulo Timóteo aquilo que a igreja deveria fazer, (conf. I Tm
2:1), Antes de tudo, por quê? Por que antes de tudo, antes de qualquer coisa?
Porque devemos lembrar que a Casa de Deus deve ser chamada de Casa de oração. O
versículo oito mostra o sinal de uma igreja verdadeiramente cristã: “Quero, pois, que os homens orem em todo
lugar, levantando mãos santas, sem ira e sem discussões.”
O
livro de Apocalipse descreve que, quando os vinte quatro anciãos se prostraram
aos pés de Jesus, cada um deles trazia uma taça de ouro, o que havia nas taças?
Qual o incenso tão agradável a Cristo? (Apc 5:8). As orações dos santos. Deus
escolheu a oração como seu canal de bênção. Ele nos oferece todo tipo de sabedoria,
graça e força, e sabe exatamente o que precisamos, mas a única maneira de alcançarmos
é por meio da oração da fé. A oração flui do desejo de estar perto de Deus e
viver sob Sua dependência.
E.M
Bound, autor cristão, escreveu: “A oração deve estar entre os hábitos
espirituais, mas deixa de ser oração, quando realizada apenas pelo hábito... O
desejo dá fervor à oração. A alma não pode ser apática, quando grande desejo a
inflama... desejos fortes fazem orações fortes... a negligência à oração é o
sinal temeroso de mortos desejos espirituais. A alma afasta-se de Deus, quando
o desejo dEle não está mais presente. Não pode haver verdadeira oração sem
desejo.”
Meus
irmãos, não esqueçamos que este lugar é a “Casa de oração”, a porta do céu para
a alma aflita. Lugar de refrigério e cura. Sejamos vigilantes para que todos
aqueles que aqui vierem possam ouvir a pregação, gerando em seus corações a fé,
e assim sintam vontade de invocar o nome do Senhor de todo o coração,
juntamente com a família IPBN.
Rev. Liberato Pereira dos Santos
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