O RETRATO DO REI
Marcos 11:4-10
Há mais de 2000 anos,
um grupo de pessoas aglomerou-se nas ruas de Jerusalém, quando o Filho do
carpinteiro chegou para comemorar a Páscoa judaica. Embora as ondas de elogios
se espalhassem no ar, todos tinham suas próprias ideias sobre quem ele era e o
que deveria fazer. Algo que me impressiona nesta passagem é a verdade de que Jesus
Cristo se recusou a ser forçado a pensar e fazer o que as pessoas projetavam
para Ele. A maioria de nós é moldada pelo que os outros pensam e desejam que
sejamos, mas Jesus não.
Naquele
dia, uma multidão de indivíduos percorria as ruas, cada um buscando forçar
Jesus a se encaixar em suas ideias de como Ele deveria ser.
Professor – Alguns ouviram o seu
fascinante sermão do monte, pelo qual Ele ensinou sobre o amor, perdão,
adoração e muitos outros assuntos maravilhosos. Admiravam sua sabedoria. Ele era
apenas um professor, aceitava-o assim. Hoje, também, a maneira mais comum são
as pessoas tentarem encaixar Jesus como um bom professor, que ensinou sobre
ética, tolerância e amor.
Conformista – Os escribas, os fariseus
e outros líderes religiosos queriam que Jesus se adaptasse às suas ideias de
como Ele deveria agir, ensinar e fazer. Tiveram inúmeras discussões com Ele.
Cada um esperando que Ele se ajustasse às suas ideias e pontos de vista religiosos.
Hoje, pessoas ainda querem que Jesus se conforme com suas ideias e seu estilo
de vida. Eles desejam ditar-Lhe o que Ele deveria aprovar e ser.
Revolucionário – Os zelotes estavam
ansiosos para ver Jesus, quando chegou a Jerusalém, pois desejavam um grande
líder revolucionário. Eles queriam que a ocupação romana terminasse. Imaginavam
Jesus como comandante de um poderoso exército que tomasse o poder dos seus
opressores. Hoje, muitos querem que Jesus seja seu líder apoiando sua oposição
ao governo e à cultura.
Disciplinador – Alguns na multidão,
naquele dia, desejavam ver Jesus repreender os pecadores e condenar os
injustos. Queria vê-Lo punir o culpado, o imoral, aqueles cujo estilo de vida
era impuro ou não se enquadrava ao modelo deles. Muitos, hoje, querem que Ele
faça coisa semelhante, julgar com dureza as pessoas por causa de seus pecados
flagrantes, atos imorais e falhas do passado.
Operador de milagres – Alguns na
multidão naquele dia apareceram, acreditando que Ele era um simples operador de
maravilhas. Alimentou cinco mil com apenas cinco pães e dois peixinhos, curou
enfermos, ressuscitou mortos. Queriam presenciar o próximo milagre, quem sabe
não seriam beneficiados também? Hoje, muitos desejam e buscam em Jesus, o
operador de milagres. Embora Ele faça coisas maravilhosas, não é o gênio da
lâmpada para as massas.
As lições estavam prestes a ser aprendidas por
todos. Jesus demonstraria o quanto Ele deseja um relacionamento real conosco.
Ele provaria seu amor com sacrifício final, dando a sua própria vida. Sua
pessoa e obra nos ensinam:
O pecado
interrompe nossa relação com o Pai – Em nosso estado original fomos criados
perfeitos e com liberdade de escolha. Nossos pais caíram em desobediência, e
todos nós fomos prejudicados pelo pecado e suas consequências. “Todos nós andávamos desgarrados como
ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre Ele
a iniquidade de todos nós.” Is 53:6
Ele veio para restabelecer nossa comunhão com o Pai.
O amor não pode ser negado – Tendo-nos
criado por causa do Seu amor, o mesmo amor o motivou a agir. Ele se tornou um
de nós, e viveu entre nós. Estava prestes a morrer, assumir o nosso castigo,
removendo de uma vez por todas a barreira que nos separava dEle, pois Seu maior
desejo é relacionar-se conosco. “Mas Deus
dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores,
Cristo morreu por nós.” Rm 5:8
O Sacrifício não pode ser evitado – Sua
justiça e perfeita santidade exigiam que um justo morresse pelos injustos.
Assim, antes da fundação do mundo, Ele planejou o dia em que assumiria a culpa,
a vergonha e a dor. Todos os atos de culpa seriam impostos sobre Ele, pagaria a
totalidade de nossa pena. "Meu Pai, se não for possível afastar de mim este
cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade" Mt 26:42
A cruz não pode ser contornada – Não
havia nem há um plano b. Para nossa reconciliação com o Pai Jesus teria que ir
ao Calvário. É a morte de Jesus na cruz que nos liberta e nos chama, sem
vergonha, a viver na sua sombra. Não apenas se beneficiando de suas bênçãos,
mas vivendo para que a verdade seja conhecida.
Quem
é Jesus para você? Um professor, conformista, revolucionário, disciplinador,
operador de milagres, ou o Salvador e Senhor da sua vida?
Rev. Liberato Pereira dos Santos
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