segunda-feira, 26 de março de 2018

O RETRATO DO REI 25.03.18

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O RETRATO DO REI
Marcos 11:4-10
Há mais de 2000 anos, um grupo de pessoas aglomerou-se nas ruas de Jerusalém, quando o Filho do carpinteiro chegou para comemorar a Páscoa judaica. Embora as ondas de elogios se espalhassem no ar, todos tinham suas próprias ideias sobre quem ele era e o que deveria fazer. Algo que me impressiona nesta passagem é a verdade de que Jesus Cristo se recusou a ser forçado a pensar e fazer o que as pessoas projetavam para Ele. A maioria de nós é moldada pelo que os outros pensam e desejam que sejamos, mas Jesus não.
            Naquele dia, uma multidão de indivíduos percorria as ruas, cada um buscando forçar Jesus a se encaixar em suas ideias de como Ele deveria ser.
            Professor – Alguns ouviram o seu fascinante sermão do monte, pelo qual Ele ensinou sobre o amor, perdão, adoração e muitos outros assuntos maravilhosos. Admiravam sua sabedoria. Ele era apenas um professor, aceitava-o assim. Hoje, também, a maneira mais comum são as pessoas tentarem encaixar Jesus como um bom professor, que ensinou sobre ética, tolerância e amor.
            Conformista – Os escribas, os fariseus e outros líderes religiosos queriam que Jesus se adaptasse às suas ideias de como Ele deveria agir, ensinar e fazer. Tiveram inúmeras discussões com Ele. Cada um esperando que Ele se ajustasse às suas ideias e pontos de vista religiosos. Hoje, pessoas ainda querem que Jesus se conforme com suas ideias e seu estilo de vida. Eles desejam ditar-Lhe o que Ele deveria aprovar e ser.
            Revolucionário – Os zelotes estavam ansiosos para ver Jesus, quando chegou a Jerusalém, pois desejavam um grande líder revolucionário. Eles queriam que a ocupação romana terminasse. Imaginavam Jesus como comandante de um poderoso exército que tomasse o poder dos seus opressores. Hoje, muitos querem que Jesus seja seu líder apoiando sua oposição ao governo e à cultura.
            Disciplinador – Alguns na multidão, naquele dia, desejavam ver Jesus repreender os pecadores e condenar os injustos. Queria vê-Lo punir o culpado, o imoral, aqueles cujo estilo de vida era impuro ou não se enquadrava ao modelo deles. Muitos, hoje, querem que Ele faça coisa semelhante, julgar com dureza as pessoas por causa de seus pecados flagrantes, atos imorais e falhas do passado.
            Operador de milagres – Alguns na multidão naquele dia apareceram, acreditando que Ele era um simples operador de maravilhas. Alimentou cinco mil com apenas cinco pães e dois peixinhos, curou enfermos, ressuscitou mortos. Queriam presenciar o próximo milagre, quem sabe não seriam beneficiados também? Hoje, muitos desejam e buscam em Jesus, o operador de milagres. Embora Ele faça coisas maravilhosas, não é o gênio da lâmpada para as massas.
             As lições estavam prestes a ser aprendidas por todos. Jesus demonstraria o quanto Ele deseja um relacionamento real conosco. Ele provaria seu amor com sacrifício final, dando a sua própria vida. Sua pessoa e obra nos ensinam:
            O pecado interrompe nossa relação com o Pai – Em nosso estado original fomos criados perfeitos e com liberdade de escolha. Nossos pais caíram em desobediência, e todos nós fomos prejudicados pelo pecado e suas consequências. “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de todos nós.” Is 53:6  Ele veio para restabelecer nossa comunhão com o Pai.
            O amor não pode ser negado – Tendo-nos criado por causa do Seu amor, o mesmo amor o motivou a agir. Ele se tornou um de nós, e viveu entre nós. Estava prestes a morrer, assumir o nosso castigo, removendo de uma vez por todas a barreira que nos separava dEle, pois Seu maior desejo é relacionar-se conosco. “Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.” Rm 5:8
            O Sacrifício não pode ser evitado – Sua justiça e perfeita santidade exigiam que um justo morresse pelos injustos. Assim, antes da fundação do mundo, Ele planejou o dia em que assumiria a culpa, a vergonha e a dor. Todos os atos de culpa seriam impostos sobre Ele, pagaria a totalidade de nossa pena. "Meu Pai, se não for possível afastar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade" Mt 26:42
            A cruz não pode ser contornada – Não havia nem há um plano b. Para nossa reconciliação com o Pai Jesus teria que ir ao Calvário. É a morte de Jesus na cruz que nos liberta e nos chama, sem vergonha, a viver na sua sombra. Não apenas se beneficiando de suas bênçãos, mas vivendo para que a verdade seja conhecida.
            Quem é Jesus para você? Um professor, conformista, revolucionário, disciplinador, operador de milagres, ou o Salvador e Senhor da sua vida?
             Rev. Liberato Pereira dos Santos




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