sexta-feira, 9 de agosto de 2019

O GRANDE AMOR DO PAI 11.08.19

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O GRANDE AMOR DO PAI

1 João 3: 1
A Bíblia diz que Deus é amor (I Jo 4:8), e fomos criados à sua imagem  e semelhança (Gn 1:27). Assim, devemos amar como Ele ama. Nosso amor por nossos filhos é um reflexo do amor de Deus por nós. De fato, poderíamos dizer que nosso amor é apenas uma sombra do amor de Deus, porque Ele ama toda a sua criação, todas as pessoas.
O Pai nos ama e esbanja seu amor sobre nós. O interessante é que nada fizemos para merecer o seu amor. Na verdade, é exatamente o oposto, embora tenhamos uma grande capacidade de amar, muitas vezes somos exigentes, egoístas, até certo ponto insensíveis,  queremos as coisas do nosso jeito, e gostamos de testar os limites e as regras de Deus. Não merecemos o amor de Deus.  A Bíblia diz que merecemos a Sua ira e castigo pela nossa rebelião, por causa do nosso egocentrismo, orgulho, inclinação má, rebeldia e constante quebra das Suas regras (pecado) (Rm 1:18;2:5-8). Deus é profundamente diferente de qualquer pai terreno, porque é perfeito, puro santo e justo. Não podemos comprar o amor do Pai, não há quantidade de boas obras e ações que possamos fazer para cobrir nossos erros, mas Deus, como um pai, nos ama apesar dos nossos desacertos. Ele nos ama como somos. Se Deus tivesse uma geladeira, certamente nossas fotos estariam estampadas nela.
Devemos sempre lembrar que Deus nos criou com o propósito de nos amar. Ele nos planejou na eternidade, veja como Davi descreve no Salmo 139:13-18, embora não apareça a palavra “amor”, nos versículos, isso não soa como um Pai celestial que nos ama? Deus propositalmente planejou sua vida antes que o trouxesse ao mundo, bem antes de produzirmos o brilho nos olhos de nossos pais quando nascemos. Não estamos nesta terra por acaso, somos um projeto de Deus. Davi traz a nossa memória que Deus continua a pensar em nós o tempo todo (vv 17:18). Ele está conosco agora, e sempre esteve durante a nossa vida, quer estivéssemos conscientes disto ou não.
Muitas vezes as pessoas questionam o amor de Deus: Ele me ama? Cantam músicas como “Jesus me ama”, mas talvez não sintam verdadeiramente este amor. Na sua primeira epístola, o apóstolo João aponta dois sinais tangíveis, ou evidência do amor de Deus por nós:
O auto sacrifício (a cruz) – Ele afirma: “Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.” (I Jo 4:9-10)  Quer tenhamos escolhido amar a Deus ou não, o Pai nos amou tanto que enviou o Seu único Filho para que pudéssemos ter vida por meio dEle. Embora não possamos fazer nada para encobrir os nossos pecados, Deus providenciou o Seu próprio Filho para tomar a nossa punição e morrer em nosso lugar, a fim de nos purificar. Você como pai não faria o que fosse possível para salvar seu filho do perigo, mesmo que isso exigisse seu próprio sacrifício? Lembre-se de que Deus nos ama perfeitamente, e foi exatamente isso que Ele fez por nós por meio da morte do seu Filho na cruz. Se duvidarmos do amor do Pai, só precisamos olhar para a cruz.
A adoção em Sua família – No versículo destacado no início do nosso texto, João apresenta outro motivo pelo qual o Pai demonstra seu amor por nós, afirmando que Deus aceita sermos chamados de seus filhos. Para alguns pode soar como uma linguagem estranha, Ele “nos permite” ser seus filhos. Algumas pessoas erroneamente foram ensinadas que todos os seres humanos são filhos de Deus, só porque Ele nos criou. Mas a Bíblia é bem clara de que nem todas as pessoas são filhas de Deus, mas apenas aqueles que professam a fé no sacrifício substitutivo de Cristo. Olha o que João nos diz: “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus, e todo aquele que ama o Pai ama também ao que dele foi gerado.” (I Jo 5:1) Ser filho de Deus não é automático, mas um privilégio. Deus estende o convite gratuito para ter parte em sua família a todos, mas nos cabe escolher crer ou não no sacrifício de Cristo. Talvez você já tenha ouvido a seguinte frase: “Você escolhe os amigos, mas está preso à sua família.” Não escolhemos quem seriam nossos pais ou à qual família pertenceríamos. Não foi escolhido por nós, está fora do nosso controle. Quando somos adotados por Deus, temos uma nova família, a Família de Deus. Todos aqueles que creem em Jesus Cristo, em todo o mundo, são a nossa família. Isso é maravilhoso!
            Encerro com as palavras do apóstolo João: “Ninguém jamais viu a Deus; se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor está aperfeiçoado em nós.” ( I Jo 4:12) Quando somos filhos de Deus, Ele nos enche do seu amor, para que possamos compartilhá-lo com nossos irmãos e irmãs em Cristo. A questão é o que fazemos com amor generoso do Pai? Nós o recebemos ou rejeitamos? “Todo o que nega o Filho também não tem o Pai; quem confessa publicamente o Filho tem também o Pai.” (I Jo 2:23)
             Rev. Liberato Pereira dos Santos




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1 comentários:

  1. Mensagem perfeita, esclarecedora, ricamente abençoadora! Que o Senhor continue a usá-lo com sabedoria, amor e cuidado com o rebanho, nosso amado pastor Liberato! Glórias a Deus!

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