sábado, 6 de setembro de 2025

A BÊNÇÃO DE UMA NAÇÃO QUE RECONHECE A DEUS COMO SOBERANO 07.09.2025

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Salmo 33

Em toda a história humana, a relação entre nações e Deus tem sido uma das questões centrais no desenvolvimento das civilizações e no destino dos povos. A experiência de Israel no Antigo Testamento nos fornece nova informação sobre como o reconhecimento de Deus como o Rei pode afetar radicalmente o bem-estar e a prosperidade das nações. Essa consideração abrange não somente o povo escolhido, mas também as nações que estão em busca de discernir os princípios de Deus para uma sociedade próspera e justa.

            A intencionalidade de Deus para Israel era clara: Ele queria manifestar-se ao mundo e desenvolver Seu plano de redenção em Cristo. Israel tornou-se o instrumento de Deus, chamado a existir para Sua própria glória e seu próprio propósito. Essa escolha não foi arbitrária, mas uma parte do plano de Deus que atravessa fronteiras nacionais e temporais, conferindo-valiosas lições às nações contemporâneas.  

O Salmo 33:12 fundamenta um princípio crucial: "Bem-aventurada é a nação cujo Deus é Senhor". Esta não é uma simples expressão poética, mas uma afirmação que reflete uma verdade sobre a verdadeira felicidade nacional. A palavra hebraica "אַשְׁרֵי (Ashrei)" - traduzida como "bem-aventurada" - se refere a uma felicidade que não depende de circunstâncias externas, mas de uma profunda satisfação interior nEle mesmo.

Tal estado de bem-aventurança não está vinculado a riquezas materiais, nem a poder militar ou a avanços tecnológicos, mas sim ao reconhecimento de que o verdadeiro Deus é o governante soberano da nação. Israel experimentou tal bem-aventurança nos períodos em que manteve a obediência a jeová, guardando seus preceitos e adorando a Deus em amor e profunda reverência.

A história americana nos fornece um excelente exemplo dessa compreensão. George Washington, primeiro presidente dos EUA, discursou em 3 de outubro de 1789: "Dever de todas as nações é reconhecer a providência do Deus Todo Poderoso, obedecer a Sua vontade, ser grato por Seus benefícios e implorar, humildemente, a Sua proteção e favor". Esse pensamento mostra claramente que o sucesso de um país está ligado ao reconhecimento de Deus como soberano.

            O livro dos Provérbios 14:34 declara: "A justiça exalta uma nação". Parece ser uma verdade que se une à anterior, mas não é suficiente apenas reconhecer Deus como Soberano, é fundamental obedecer a seus preceitos de justiça e retidão. O curso da história nos traz exemplos suficientes de como as nações, ao se divergirem dos dedos divinos, caíram em declínio e, em alguns casos, foram destruídas.

A observância à Palavra de Deus e à prática, conforme seus preceitos sobre a moralidade, afirmam ser a real base da força nacional. Nenhuma economia próspera, nem um exército forte, nem riquezas abundantes, nem tecnologia avançada podem fazer justiça ante Deus, para a verdadeira grandeza nacional.   

Israel foi severamente disciplinada por seus pecados, servindo como aviso para todas as nações posteriores. As civilizações da Grécia e Roma, apesar de seu poder e influência, pereceram quando a decadência moral começou a corroer suas bases. Essas lições da história nos advertiram sobre o significado inevitável do abandono dos princípios divinos.

            A vivência de Israel e o que aprendemos da história mostram que a verdadeira grandeza nacional não pode ser avaliada apenas com medidas humanas, mas, sim, pelas relações que a nação mantém com Deus. Reconhecer Deus como soberano e praticar justiça em conformidade com Suas ordens é o fundamento sobre o qual se erige uma sociedade realmente abençoada.

As nações atuais têm a mesma escolha que teve Israel: obedecendo aos mandamentos divinos, conhecerá as bênçãos da obediência. Desviando-se de Sua vontade, as nações colherão as consequências da desobediência. O Senhor não será sempre paciente. As nações foram julgadas na história e elas podem esperar por este mesmo julgamento caso sejam infiéis;

            Nossa única esperança é em Cristo e num retorno aos princípios divinos que governam a sociedade justa. Porque é o tempo de um verdadeiro arrependimento nacional, de um verdadeiro retorno aos preceitos que honram a Deus para entender que só justiça poderá exaltar uma nação ao lado do Senhor.

              Rev. Liberato Pereira dos Santos


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