Salmo 33
Em toda a história humana, a relação
entre nações e Deus tem sido uma das questões centrais no desenvolvimento das
civilizações e no destino dos povos. A experiência de Israel no Antigo
Testamento nos fornece nova informação sobre como o reconhecimento de Deus como
o Rei pode afetar radicalmente o bem-estar e a prosperidade das nações. Essa
consideração abrange não somente o povo escolhido, mas também as nações que
estão em busca de discernir os princípios de Deus para uma sociedade próspera e
justa.
A
intencionalidade de Deus para Israel era clara: Ele queria manifestar-se ao
mundo e desenvolver Seu plano de redenção em Cristo. Israel tornou-se o
instrumento de Deus, chamado a existir para Sua própria glória e seu próprio
propósito. Essa escolha não foi arbitrária, mas uma parte do plano de Deus que
atravessa fronteiras nacionais e temporais, conferindo-valiosas lições às
nações contemporâneas.
O Salmo 33:12 fundamenta um princípio
crucial: "Bem-aventurada é a nação cujo Deus é Senhor". Esta não é
uma simples expressão poética, mas uma afirmação que reflete uma verdade sobre
a verdadeira felicidade nacional. A palavra hebraica "אַשְׁרֵי (Ashrei)"
- traduzida como "bem-aventurada" - se refere a uma felicidade que
não depende de circunstâncias externas, mas de uma profunda satisfação interior
nEle mesmo.
Tal estado de bem-aventurança não está
vinculado a riquezas materiais, nem a poder militar ou a avanços tecnológicos,
mas sim ao reconhecimento de que o verdadeiro Deus é o governante soberano da
nação. Israel experimentou tal bem-aventurança nos períodos em que manteve a
obediência a jeová, guardando seus preceitos e adorando a Deus em amor e
profunda reverência.
A história americana nos fornece um excelente
exemplo dessa compreensão. George Washington, primeiro presidente dos EUA,
discursou em 3 de outubro de 1789: "Dever de todas as nações é reconhecer
a providência do Deus Todo Poderoso, obedecer a Sua vontade, ser grato por Seus
benefícios e implorar, humildemente, a Sua proteção e favor". Esse
pensamento mostra claramente que o sucesso de um país está ligado ao
reconhecimento de Deus como soberano.
O
livro dos Provérbios 14:34 declara: "A justiça exalta uma nação".
Parece ser uma verdade que se une à anterior, mas não é suficiente apenas
reconhecer Deus como Soberano, é fundamental obedecer a seus preceitos de
justiça e retidão. O curso da história nos traz exemplos suficientes de como as
nações, ao se divergirem dos dedos divinos, caíram em declínio e, em alguns
casos, foram destruídas.
A observância à Palavra de Deus e à
prática, conforme seus preceitos sobre a moralidade, afirmam ser a real base da
força nacional. Nenhuma economia próspera, nem um exército forte, nem riquezas
abundantes, nem tecnologia avançada podem fazer justiça ante Deus, para a
verdadeira grandeza nacional.
Israel foi severamente disciplinada por
seus pecados, servindo como aviso para todas as nações posteriores. As
civilizações da Grécia e Roma, apesar de seu poder e influência, pereceram
quando a decadência moral começou a corroer suas bases. Essas lições da
história nos advertiram sobre o significado inevitável do abandono dos
princípios divinos.
A vivência de Israel e o que
aprendemos da história mostram que a verdadeira grandeza nacional não pode ser
avaliada apenas com medidas humanas, mas, sim, pelas relações que a nação
mantém com Deus. Reconhecer Deus como soberano e praticar justiça em conformidade
com Suas ordens é o fundamento sobre o qual se erige uma sociedade realmente
abençoada.
As nações atuais têm a mesma escolha que
teve Israel: obedecendo aos mandamentos divinos, conhecerá as bênçãos da
obediência. Desviando-se de Sua vontade, as nações colherão as consequências da
desobediência. O Senhor não será sempre paciente. As nações foram julgadas na
história e elas podem esperar por este mesmo julgamento caso sejam infiéis;
Nossa
única esperança é em Cristo e num retorno aos princípios divinos que governam a
sociedade justa. Porque é o tempo de um verdadeiro arrependimento nacional, de
um verdadeiro retorno aos preceitos que honram a Deus para entender que só
justiça poderá exaltar uma nação ao lado do Senhor.
Rev. Liberato Pereira dos Santos
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