sábado, 3 de setembro de 2022

OBTENDO A ORIENTAÇÃO DIVINA 04.09.2022

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 Isaías 58:11

Todos carecemos da orientação divina, sem ela não podemos caminhar com sucesso. As pessoas têm dificuldade em discernir a vontade de Deus para suas vidas. Fui incomodado pelo Espírito a lhe dizer que uma das tremendas bênçãos, que vêm, quando você caminha nos domínios da fé, são as coisas que começam a acontecer em sua vida. À medida que se entrega totalmente a Deus e começa a agir sob obediência à Palavra do Senhor na sua vida, você recebe bênçãos, crescimento e progresso. À proporção que caminha fielmente com Deus, você terá necessidade constante da orientação divina, para tomar decisões relativas ao que Ele lhe está dizendo.

            As Escrituras prometem repetidamente que Deus guiará os nossos passos. O texto supracitado afirma de maneira particularmente clara que: “O Senhor te guiará continuamente, fartará a tua alma até em lugares áridos e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas jamais faltam.”  Becon, comentando esse maravilhoso versículo, afirmou: “Porque Ele nunca retira sua mão da alma devota. E fartará a tua alma em lugares secos, ou como o hebraico indica: "numa grande estiagem", visto que Cristo pode dar-lhe água que não está na fonte. E fortificará teus ossos. Ossos fortes simbolizam vigor, poder e saúde corporal. E serás como um jardim regado, um oásis no deserto, um lugar de refrigério abençoado. Como um manancial cujas águas nunca faltam. Isso se refere à nascente ou boca da fonte "cujas águas não iludem" (hb.), porque são doces e refrescantes.” Sabendo que essa promessa nos pertence, precisamos então saber como agir, apoiados nela, e como discernir e obter a diretriz de Deus.

            É importante ter equilíbrio, pois podemos seguir uma direção errada, mesmo quando procuramos sinceramente a vontade de Deus, se não mantivermos o equilíbrio entre os extremos da razão exclusivamente humana e do simples subjetivismo. O objetivismo rejeita toda experiência cristã subjetiva, enquanto o subjetivismo tende ao completo misticismo, leva a exagero do tipo: “não se pode comer ovos no café da manhã sem que uma voz do céu o permita”.

            Quando realmente se começa a procurar Deus, de todo o seu coração, surgem armadilhas, se você não consegue manter o equilíbrio entre estes dois extremos. Do lado subjetivo, Paulo diz em I Co 14:10: “Há sem dúvida muitos tipos de vozes no mundo, nenhum deles, contudo, sem sentido...” Toda espécie de vozes se dirige a você e cabe-lhe prová-las, para discernir o que é de Deus e o que não é. Por outro lado, podemos ignorar o subjetivo e tornarmo-nos tão racionais e lógicos, que rejeitamos um dos elementos da fé, que é o experimentar os riscos, o sucesso e o malogro.

            Quando você faz algo de impossível e aquilo dá certo, um dos fatores desse sucesso é a fé. Quando se trata de ensinamento, essa fé precisa apoiar-se em algo que vem claramente de Deus, pois, de outro modo, poderíamos vir a agir baseados em presunção em vez de fé, e tropeçaríamos, saindo do caminho.

            Deixo o exemplo de Elias, onde a correlação entre fé e a orientação é claramente ilustrada. Ele disse ao povo: “Então invocai o nome do vosso deus, e eu invocarei o nome do Senhor; e há de ser que o deus que responder por fogo esse será Deus” ( I Rs 18:24). Quando chegou o tempo do confronto com os profetas de Baal, Elias orou: “Ó Senhor Deus... manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel e que eu sou teu servo, e que conforme à tua palavra fiz todas essas coisas.” (v. 36). W. W. Wiersbe comentando essa passagem, nos oferece elementos para compreender a ação do profeta: “É claro que ele sabia que, em tempos passados, o Senhor respondera muitas vezes com fogo (Lv 9:24; 1 Cr 21:26). O servo do Senhor que obedece à Palavra dele e crê nela não precisa temer o fracasso. Obviamente, Baal não podia responder, porque ele não existe. Satanás poderia mandar fogo para enganar o povo (Jó 1:16; Ap 1 3:13), mas o Senhor não permitiria que isso acontecesse. Elias zombou dos profetas de Baal: "Ri-se aquele que habita nos céus" (SI 2.4). É impressionante a que extremos os pagãos perversos chegam para tentar fazer que seus deuses falsos respondam à sua oração. Veja Sl115. Perto da hora do sacrifício vespertino (15 horas), estava óbvio para todos que Baal era um deus falso e não poderia responder ao apelo de seus profetas.”

            Podemos perguntar: O que provocou a derrota dos adoradores de Baal? Creio: a) Deus iniciou o confronto; b) Deus comunicou a Elias o que Ele queria que fosse feito; c) Elias agiu obedientemente em resposta à orientação de Deus, d) O milagre aconteceu.

            Procuremos andar na intimidade do Senhor e seremos guiados pelo seu Espírito para manter o equilíbrio entre a nossa objetividade e aquilo que é subjetivo, por meio das Sagradas Escrituras. Deus o abençoe ricamente!


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