sábado, 1 de outubro de 2022

UMA NAÇÃO ESCOLHIDA 02.10.2022

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Salmo 33:12;1 Pedro 2:9-10

            A expressão “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor”, do Salmo trinta e três, refere-se, sem sombra de dúvida, ao povo de Israel, a nação com a qual Deus fez um pacto no Antigo Testamento, quando chamou Abraão de Ur dos Caldeus. Alguns ensinam que Deus tem um plano separado para Israel e a Igreja. Outros afirmam que a Igreja substituiu a nação de Israel, e Ele não fará nada de significativo em ou por meio de Israel, novamente. Ainda existem aqueles, em que me incluo, os quais afirmam que a igreja é o cumprimento do plano de Deus, e ela será o Seu instrumento para trazer a nação de Israel de volta para Ele. Nessa perspectiva, entendo que a declaração não se aplica a nenhuma nação geopolítica, somente ao povo de Israel, que foi escolhido pelo próprio Deus.

            Seguindo a linha de pensamento do apóstolo Pedro, a Igreja, hoje, é a nação escolhida de Deus, como Israel no A.T. Assim somente a Igreja, o povo escolhido por Deus, se renderá completamente ao Seu senhorio. É compreensível então, que ao falar de como Deus vê sua igreja, Pedro se refira a ela como sendo a “Nação Escolhida.” Há duas coisas que ele deseja que entendamos:

            1 - A posição da igreja diante de Deus – (IPe 2:9)

a. Somos um povo escolhido“Pois muitos são chamados, mas poucos são escolhidos.” (Mt 22:14). Jesus afirmou que toda pessoa que entregou sua vida a Ele é escolhida por Deus. Mas também declarou que muitos outros foram convidados a desenvolver um relacionamento pessoal com Ele. Quantos? Todos (II Pd 3:9)! No entanto nem todos os convidados optaram por aceitar. Somente aqueles que fizeram a escolha de aceitar o convite de Deus por meio da fé em Cristo são os escolhidos. Creio que essa verdade era válida, até mesmo para os israelitas do Antigo Testamento: “Nem todos os israelitas da carne eram israelitas do espírito.” (Rm 9:6).

            Aprecio as palavras do escritor Rick Warrem sobre o propósito dessa escolha: “Não é sobre você. O propósito de sua vida é muito maior do que sua própria realização pessoal, sua paz de espírito ou até mesmo sua felicidade. É muito maior do que sua família, sua carreira ou até mesmo seus sonhos e ambições mais loucos. Se quer saber por que foi colocado neste planeta,  você deve começar com Deus. Você nasceu pelo desígnio dEle e para o Seu propósito.”

            b. Sacerdócio real – Pela fé em Cristo, fomos introduzidos na família real de Deus, que é uma família de realeza sacerdotal.  “… pois foste morto, e com teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, língua, povo e nação. Tu os constituíste reino e sacerdotes para o nosso Deus, e eles reinarão sobre a terra". (Apoc 5:9-10) . A realeza fala de nossa autoridade e de sermos sacerdotes, do nosso dever.  Somos chamados e comissionados por Deus para ministrar em Seu nome.

            c. Uma Nação Santa - Ser santo significa: separado, dedicado a Deus. A nossa conduta deve ser dirigida, não pelos princípios refletidos nos caminhos deste mundo decaído, mas pelas veredas do reino de Deus. Paulo nos lembra que a “nossa cidadania está nos céus.” (Fp 3:20). Quando o Rei tem domínio sobre nós, isso afeta todas as áreas: nosso pensamento, saúde, bens, famílias e relacionamentos. Ele nos dá um novo propósito na vida e o poder para realizá-lo, assim podemos experimentar a vida “na terra como no céu.”

            d. Um povo particular – Sobre este ponto, o Rev. Hernandes Dias Lopes afirma: “Ao longo dos séculos, Deus tem tomado para si o seu próprio povo. Esse povo, diferente de todas as nações do mundo, é um bem precioso para Deus, a herança de Deus. Existe independentemente de laços nacionais, pois tem um relacionamento especial com Deus. Ele pertence a Deus, que o comprou com o sangue de Jesus Cristo.” Devemos ser consagrados em nossa caminhada com Deus.

            2. O propósito da igreja no mundo – v. 9b-10 – A igreja foi escolhida para dar glória a Deus pelo que Ele tem feito em nossas vidas! Como podemos efetivamente viver vidas que glorifiquem a Deus e atraiam outros a Ele? Pedro nos apresenta dois pontos importantes: a. Quem somos em Cristo – “… vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus.” Isso fala de identidade, que servirá para nos dar coragem de  anunciar aos outros as verdades do Reino de Deus. b. Quem somos sem Cristo - “que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia.” Isso fala de humildade que servirá para nos dar compaixão ao compartilharmos com os outros o evangelho. À medida que seguimos nossas vidas repartindo corajosamente e compassivamente com os outros a diferença que Cristo fez em nós e aquilo que Ele pode fazer por eles, Deus  nos pode usar para atrair outras pessoas a um relacionamento pessoal com Ele.

            Desta forma, podemos ser como Jesus que viveu com um forte senso de identidade, sabendo quem Ele era e quem O capacitava a transmitir  decidido e confiadamente a mensagem do Pai. Ele também viveu um forte senso de humildade, submetendo-se diariamente à vontade do Pai e, eventualmente à cruz. Consequentemente, no final de sua vida, Jesus pode dizer: “Eu te glorifiquei na terra, completando a obra que me deste para fazer.” – (Jo17:4).

            Rev. Liberato Pereira dos Santos


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