sexta-feira, 4 de novembro de 2022

COMO PERDER A OPORTUNIDADE DE SALVAÇÃO 06.11.2022

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Mateus 19:16-22

            Um jovem muito religioso aproximou-se de Jesus, para lhe perguntar sobre como obter a vida eterna. Muitos são como esse rapaz, até têm o interesse pelas coisas espirituais, mas quando ouvem falar de Jesus Cristo, não querem segui-lo nem reconhecê-lo como o salvador pessoal. Que tragédia!

            O jovem do referido texto nos mostra quatro erros, que muitos, ainda hoje, cometem a respeito da salvação:

            Ideias erradas sobre a salvação v. 16 – Este jovem interrogador (chamado de "homem importante" por Lucas) tinha por certo que a vida eterna se obtinha por meio da realização de feitos. “... que farei de bom para ter a vida eterna?”

Existem muitas visões falsas a respeito da salvação! Alcançá-la por meio da prática de obras, religiosidade, todas essas coisas são tentativas inúteis do homem, para obter a salvação pelos seus esforços.

            A salvação não é questão de “fazer”, mas de algo que já foi realizado! Há apenas um caminho, uma única maneira de se escapar da condenação eterna e alcançar a vida eterna: JESUS CRISTO. "Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3:16) Somente pela fé no sacrifício vicário de Cristo podemos alcançar a salvação (conf. Ef 2:8-9 e At 16:31)

            Pensamentos equivocados sobre o salvador – Vv 16-17 – O jovem disse “Bom Mestre” – Ele via Cristo como um grande homem, ótimo educador, mas não o Deus encarnado! Temos de admirar o rico proprietário por sua cortesia, seriedade, desejo de verdade espiritual e coragem. A resposta de Jesus pretendia enfatizar sua deidade. Ele quis dizer: "Ou eu sou bom ou não sou Deus". Ele queria que o jovem percebesse que falava com Deus, não com um mero ser humano mestre da Lei.

Qualquer outro entendimento a respeito de Jesus, exceto que Ele é cem por cento Deus e cem por cento homem, nunca o levará ao lugar de salvação. (conf. Jo 1:1;14)

            Ele não foi apenas um excelente professor, um grande pensador, um guia, mas o próprio Deus.  

            Não se reconhecer como pecador – Vv 17-20  - "A tudo isso tenho obedecido. O que me falta ainda?” O homem não admite seus pecados, ver-se como perfeito. A salvação é sempre acompanhada da convicção de pecados.

Deus nos vê como somos, não como nos mostramos às pessoas. Às vezes, diante das pessoas, temos dificuldade de reconhecer nossos erros e mazelas e usamos capas de justiça própria para esconder nossas imperfeições. Essa dissimulação impede a comunhão com Deus e o próximo. Criamos muros intransponíveis ao nosso redor. O relacionamento com Deus começa pelo reconhecimento pleno de nossos pecados e a incapacidade de mudarmos por nós mesmos. Felizes são os pobres de espírito! (Mateus 5)

Após reconhecer o pecado, é necessário arrepender-se e confessá-lo. As Escrituras nos revelam que, quando confessamos os nossos pecados, Deus é fiel para nos perdoar.  “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” ( 1 Jo 1. 9).

            Manter-se apegado às coisas materiais – Vv 21-22  - “...o jovem afastou-se triste, porque tinha muitas riquezas.”

            Certamente Cristo não estava ensinando ao jovem que seria necessário doar bens para ser salvo, pois as Escrituras nos mostram que ninguém pode comprar a salvação (Sl 49.6-8). É um presente gratuito de Deus. Ele nos alcançou e salvou sem nenhum merecimento nosso, simplesmente porque nos ama (Conf. Ef 2:8-9). Os recursos que ganhamos ou doamos são irrelevantes para a salvação.

            Jesus estava mostrando que amar a Deus sobre todas as coisas é algo fundamental na vida do salvo. Em muitas situações enfrentaremos escolhas difíceis, porque seguir a Jesus implica perder as coisas que temos, como os bens, a família ou emprego. Diante disso temos de decidir se Cristo é mesmo o mais importante em nossa vida. Aquele rapaz provavelmente não tinha percebido, mas suas riquezas se tinham tornado um ídolo, algo que era mais relevante para ele do que o Senhor. Ele necessitava aprender a valorizar menos a riqueza e a depositar toda a sua confiança em Deus.

            Tendo em vista a experiencia do jovem, não basta ao pecador fazer perguntas acerca da salvação, é necessário abraçá-la, crer no sacrifício realizado pelo Filho de Deus, recebendo-O como seu Senhor e Salvador. Somente assim podemos alcançar a vida eterna e fazer parte da família de Deus. O Evangelista João declarou: "Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome." (Jo 1.11-12). Somente nos tornamos "filhos de Deus" com direito a vida eterna, por meio da fé em Cristo!

              Rev. Liberato Pereira dos Santos


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