Mateus 19:16-22
Um
jovem muito religioso aproximou-se de Jesus, para lhe perguntar sobre como
obter a vida eterna. Muitos são como esse rapaz, até têm o interesse pelas
coisas espirituais, mas quando ouvem falar de Jesus Cristo, não querem segui-lo
nem reconhecê-lo como o salvador pessoal. Que tragédia!
O
jovem do referido texto nos mostra quatro erros, que muitos, ainda hoje,
cometem a respeito da salvação:
Ideias erradas sobre a salvação
v. 16 – Este jovem interrogador (chamado de "homem importante"
por Lucas) tinha por certo que a vida eterna se obtinha por meio da realização
de feitos. “... que farei de bom para ter a vida eterna?”
Existem muitas visões falsas a respeito da salvação! Alcançá-la por meio
da prática de obras, religiosidade, todas essas coisas são tentativas inúteis do
homem, para obter a salvação pelos seus esforços.
A salvação não é questão de “fazer”,
mas de algo que já foi realizado! Há apenas um caminho, uma única maneira de se
escapar da condenação eterna e alcançar a vida eterna: JESUS CRISTO. "Porque
Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele
crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3:16) Somente pela fé no
sacrifício vicário de Cristo podemos alcançar a salvação (conf. Ef 2:8-9 e At
16:31)
Pensamentos equivocados sobre o
salvador – Vv 16-17 – O jovem disse “Bom Mestre” – Ele via Cristo como um
grande homem, ótimo educador, mas não o Deus encarnado! Temos de admirar o rico
proprietário por sua cortesia, seriedade, desejo de verdade espiritual e
coragem. A resposta de Jesus pretendia enfatizar sua deidade. Ele quis dizer:
"Ou eu sou bom ou não sou Deus". Ele queria que o jovem percebesse
que falava com Deus, não com um mero ser humano mestre da Lei.
Qualquer outro entendimento a respeito de Jesus, exceto que Ele é cem
por cento Deus e cem por cento homem, nunca o levará ao lugar de salvação. (conf.
Jo 1:1;14)
Ele não foi apenas um excelente
professor, um grande pensador, um guia, mas o próprio Deus.
Não se reconhecer como pecador
– Vv 17-20 - "A tudo isso tenho
obedecido. O que me falta ainda?” O homem não admite seus pecados, ver-se como
perfeito. A salvação é sempre acompanhada da convicção de pecados.
Deus nos vê como somos, não como nos mostramos às pessoas. Às vezes,
diante das pessoas, temos dificuldade de reconhecer nossos erros e mazelas e
usamos capas de justiça própria para esconder nossas imperfeições. Essa
dissimulação impede a comunhão com Deus e o próximo. Criamos muros intransponíveis
ao nosso redor. O relacionamento com Deus começa pelo reconhecimento pleno de
nossos pecados e a incapacidade de mudarmos por nós mesmos. Felizes são os
pobres de espírito! (Mateus 5)
Após reconhecer o pecado, é necessário arrepender-se e confessá-lo. As
Escrituras nos revelam que, quando confessamos os nossos pecados, Deus é fiel
para nos perdoar. “Se confessarmos os
nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar
de toda injustiça.” ( 1 Jo 1. 9).
Manter-se apegado às coisas
materiais – Vv 21-22 - “...o
jovem afastou-se triste, porque tinha muitas riquezas.”
Certamente Cristo não estava
ensinando ao jovem que seria necessário doar bens para ser salvo, pois as
Escrituras nos mostram que ninguém pode comprar a salvação (Sl 49.6-8). É um presente
gratuito de Deus. Ele nos alcançou e salvou sem nenhum merecimento nosso,
simplesmente porque nos ama (Conf. Ef 2:8-9). Os recursos que ganhamos ou doamos
são irrelevantes para a salvação.
Jesus estava mostrando que amar a
Deus sobre todas as coisas é algo fundamental na vida do salvo. Em muitas
situações enfrentaremos escolhas difíceis, porque seguir a Jesus implica perder
as coisas que temos, como os bens, a família ou emprego. Diante disso temos de
decidir se Cristo é mesmo o mais importante em nossa vida. Aquele rapaz
provavelmente não tinha percebido, mas suas riquezas se tinham tornado um
ídolo, algo que era mais relevante para ele do que o Senhor. Ele necessitava aprender
a valorizar menos a riqueza e a depositar toda a sua confiança em Deus.
Tendo em vista a experiencia do
jovem, não basta ao pecador fazer perguntas acerca da salvação, é necessário
abraçá-la, crer no sacrifício realizado pelo Filho de Deus, recebendo-O como
seu Senhor e Salvador. Somente assim podemos alcançar a vida eterna e fazer
parte da família de Deus. O Evangelista João declarou: "Veio para o que
era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes
o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome." (Jo
1.11-12). Somente nos tornamos "filhos de Deus" com direito a vida
eterna, por meio da fé em Cristo!
Rev. Liberato Pereira dos Santos
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