Vamos falar sobre um Natal sem a figura mais importante: JESUS CRISTO. Parece-me que é o que justamente acontece todos os anos. As pessoas estão sem qualquer referência válida sobre Jesus, o famoso “espírito natalino” roubou literalmente Seu lugar. As reuniões da família, as festas na igreja, o papai-noel, gorducho, sorridente, com sua longa barba branca, botas pretas e roupa vermelha, carregando os brinquedos a serem distribuídos, os abraços apertados dos amigos, as manifestações de alegria e de bem querer, muitas vezes falsas, as palavras e os votos formalmente manifestos, a troca dos presentes embrulhados em lindos pacotes, as enormes árvores iluminadas e bem enfeitadas, os sinos badalando por todos os lados, as músicas harmoniosas enchendo o espaço, as comidas, as bebidas e outras iguarias especiais servidas nas ceias das noites de natal, as lojas amplamente sonorizadas com as suas vitrines enfeitadas e brilhantemente iluminadas, o movimento intenso das pessoas e dos carros correndo por todos os lados, a manifesta e frenética corrida atrás do lucro fácil e das vantagens que o momento propicia, praticada pela atuação inescrupulosa da indústria e do comércio e apoiada pela ampla utilização de todos os meios de comunicação, e outros tantos fatos voltados, exclusivamente, para a satisfação dos interesses pessoais e comerciais, é tudo isso o que acontece no tradicional período de Natal. É isso que todos vivenciam intensamente nesse período do ano e fica na lembrança de muitos. E o aniversariante, que deveria ser lembrado e celebrado, como fica no meio de todo esse alvoroço festivo, agitado e, muitas vezes, hipócrita? Afinal de contas, a motivação histórica do Natal não é o nascimento de Jesus Cristo, o Filho de Deus?
Na verdade o que temos
é, paradoxalmente, um NATAL SEM CRISTO. Secularizamos o sacro. Assassinamos a
ideia do nascimento dAquele que veio para que a Vida Eterna pudesse ser
acessível a qualquer ser humano. Acabamos por dizer o mesmo que Maria e José
ouviram naquela época: Não há lugar para vocês!
Que bom seria se o
chamado mundo cristão fizesse, não só do período natalino, mas de todos os dias
do ano, uma grata e alegre celebração da vinda do Senhor Jesus, como expressão
soberana do Amor de Deus. Sendo Ele AMOR, veio para que fossemos capacitados a
viver EM AMOR, por meio d’Ele. Somente os que verdadeiramente nascem de Deus e
conhecem a Deus podem viver EM AMOR.
Realmente, sem Ele, o
Natal perde o sentido! Sem um relacionamento vivo com o Redentor eterno, com
Jesus Cristo, a vida é apenas uma sequência de preocupações e aflições. Apenas
Ele tem o poder de perdoar pecados e dar paz aos corações atormentados. Por
isso, Ele veio ao mundo, nascendo em Belém: “...e lhe porás o nome de Jesus,
porque ele salvará seu povo dos pecados deles” (Mateus 1.21). Por isso, Ele
entregou Sua vida na cruz e ressuscitou da sepultura.
Para todos que
manifestam sua fé plena em Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor, está
preparada uma vida que tem sentido, pois Ele disse: “...eu vim para que tenham
vida e a tenham em abundância” (João 10.10). E em 1 João 5.12 lemos: “Aquele
que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida.”
A fim de que você possa compreender a importância de não abrir mão de Cristo,
quero ilustra com a seguinte história: Um homem rico na Europa que tinha apenas
um filho. Esse homem investiu toda a sua colossal fortuna em quadros famosos
dos principais pintores da Europa. Estando em viagem, seu filho sofreu um
acidente fatal. O amigo que o acompanhava na viagem pintou o rosto do filho em
mal traçadas linhas e enviou para o pai. Este colocou a pintura em um quadro
belíssimo e o pendurou no meio de seus quadros mais famosos.
Antes de morrer, o pai
fez o testamento e deixou ordens para que seu mordomo fizesse um leilão dos
quadros, destinando parte do dinheiro para entidades filantrópicas. Em dia
marcado, em seleto auditório, pessoas famosas da Europa se reuniram para
comprar os quadros. Para a surpresa de todos, o mordomo começou o leilão com o quadro
do filho. Aquele quadro não tinha beleza. Ninguém se interessou por ele.
Aguardavam os quadros
famosos. Depois de muita hesitação, levantou-se um convidado e arrematou o
quadro do filho. O mordomo imediatamente encerrou o leilão para espanto e
revolta dos ilustres convidados. Então, ele leu o testamento do seu senhor:
“Aquele que tiver o quadro do filho é dono de todos os outros quadros”. Quem
tem Jesus tem tudo, que não tem, não tem nada.
Meu desejo é que
possamos clamar em alto e bom som: JESUS NASCEU, ELE ESTÁ VIVO E VOLTARÁ para
por fim a toda essa falta de compromisso com Sua palavra!!!!! Há um “ai”
reservado para cada um daqueles que estão brincando com Deus...
Que o Senhor nos ajude
a viver intensamente o verdadeiro sentido do Natal todos os dias de nossas
vidas.
Rev. Liberato Pereira dos Santos
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