Provérbios 4:23.
Deus chamou seu povo
para um estado contínuo de vigilância e prontidão. Nossos inimigos espirituais
têm como alvo a parte mais valiosa e preciosa do cristão. Mais essencial do que
o ar que respiramos, o nosso coração. Não estou falando do órgão físico, mas
daquela parte que pensa, sente, decide e determina o que você é e faz.
No texto supracitado,
Salomão afirma: “Guarda com toda a diligência o teu coração, porque dele
procedem as fontes da vida.” Nesse comando somos instruídos a guardar
nossos corações acima de tudo, por quê? Ele é a fonte da vida. Tudo o que
pensamos, sentimos, fazemos ou queremos procede dele.
Para
cuidar do coração devemos zelar por tudo que ocorre nele e ao seu redor. Isso
requer a mesma diligência e compromisso de como cuidamos de um recém-nascido.
Há muitos aspectos na atenção com uma criança, os quais ilustram o que
significa ter cuidado com o coração.
Certificar-se
de sua saúde – A primeira coisa que fazemos com um recém-nascido é garantir
que ele esteja saudável. Necessitamos ter certeza de que nossos corações
estejam saudáveis. Verifique se ele: deleita-se em Deus acima de tudo, anela
pela Sua comunhão, ama a Sua Palavra e o Seu povo, odeia o pecado e se
arrepende rapidamente do pecado.
Dar
banho – A próxima atitude que fazemos com a criança é dar-lhe um banho. Seu
coração necessita de banho. Nascemos em
pecado (Sl 51:5) e sua sujeira se acumula ao longo da nossa existência,
necessitamos de purificação. Ela assume a forma de pensamentos, comportamentos
e atitudes pecaminosas. Devemos seguir a recomendação do apóstolo João: “Se
confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos
pecados e nos purificar de todo pecado.” I Jo 1:7,9)
Amar
– Outra medida importante que tomamos com o bebê é amá-lo. Cercá-lo de carinho,
atenção e segurança. Necessitamos amar nossos corações o suficiente para cuidar
deles. Infelizmente, com frequência os negligenciamos. Às vezes, fazemos isso
por causa das atividades da igreja, ficamos tão ocupados com os programas que
ignoramos a depravação espiritual de nossos corações. Ou nossas atividades
intelectuais, entregamo-nos ao academicismo tanto que esquecemos a nossa vida
espiritual. O autoexame do nosso coração deve ser constante.
Alimentar
– Algo que não deixamos de fazer é alimentar o recém-nascido. Assim também
nosso coração precisa de nutrição espiritual, como: ler e ouvir a palavra de
Deus, buscar comunhão com o Senhor por meio do louvor e da adoração, orar com
assiduidade, encorajamento de outros
cristãos por meio das celebrações comunitárias.
Trocar
fraldas – A mamãe e, agora, até o papai trocam a fralda do recém-nascido,
pois ela acumula a sujeira. Quando não o fazem, provoca assaduras na criança.
Assim, por meio do autoexame e do arrependimento, devemos remover as sujeiras
do nosso coração. Se você esperar por muito tempo, sabe o que ganhará?
Assaduras da alma. O pecado não confessado espalha sua infecção por todo o seu
coração.
Proteger
– Algo que necessitamos dar à criança é proteção. Cuidamos para que os perigos
ao seu redor sejam removidos, como por exemplo, objetos cortantes e similares.
Da mesma forma, devemos amparar nosso coração afastando-o da pornografia e de
todas as coisas que possam contaminá-lo e pervertê-lo. Geralmente, colocamos
grades na cama dos nossos filhos para que eles não caiam e se machuquem, às
vezes, devemos, pois, cingir de prevenção nossos corações, a fim de evitar que
eles visitem certos lugares perniciosos, no carro ou na internet. Ficamos
atentos para que outras pessoas não roubem nossas crianças; igualmente, há muitas
atividades e pessoas que desejam sequestrar nossos corações, afastando seu foco
de Deus, assim como Dalila roubou o coração de Sansão. Examinemo-nos
constantemente, procurando identificar se não criamos ídolos, que atraem a
nossa atenção.
Ensinar
a obedecer – Para o bem da criança, ensinar a obedecer exige mão firme
contra a desobediência. De igual modo, para o aprimoramento do nosso coração, cumpre-nos
fazer o mesmo. Devemos guiá-lo por princípios e não por sentimentos. Não só
conduzimos nossos filhos à obediência, mas também observamos cuidadosamente as
suas atitudes, buscando transformar seu espírito rebelde, enquanto ainda são
menores e corrigíveis. Não deve ser diferente com o coração, precisamos analisar
profundamente as suas atitudes, com a ajuda de Deus. Identificar crenças,
objetivos e expectativas pecaminosos e substitui-los por aquilo que agrada a
Deus.
A
razão dessa vigilância é que, se o coração for defeituoso, todo o nosso ser será.
Nada poderá estar correto numa pessoa, cujo coração estiver sujo e contaminado.
Atos aparentemente justos realizados com motivos injustos são, na verdade, não
deixam de ser reprováveis, pois os fins não justificam os meios. Paulo deixa
claro essa verdade em Romanos: “porque o que faz não provém da fé; e tudo o que
não provém da fé é pecado.” (Rm 14:23). Assim, faça como o salmista: “De
todo o meu coração, tenho-te buscado; não me deixes desviar dos teus
mandamentos. Escondi a tua palavra no meu coração, para não pecar contra ti.”
(Sl 119:10-11)
ATENÇÃO
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