sábado, 14 de janeiro de 2023

GUARDANDO O CORAÇÃO 16.01.2023

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Provérbios 4:23.

Deus chamou seu povo para um estado contínuo de vigilância e prontidão. Nossos inimigos espirituais têm como alvo a parte mais valiosa e preciosa do cristão. Mais essencial do que o ar que respiramos, o nosso coração. Não estou falando do órgão físico, mas daquela parte que pensa, sente, decide e determina o que você é e faz.

No texto supracitado, Salomão afirma: “Guarda com toda a diligência o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” Nesse comando somos instruídos a guardar nossos corações acima de tudo, por quê? Ele é a fonte da vida. Tudo o que pensamos, sentimos, fazemos ou queremos procede dele.

            Para cuidar do coração devemos zelar por tudo que ocorre nele e ao seu redor. Isso requer a mesma diligência e compromisso de como cuidamos de um recém-nascido. Há muitos aspectos na atenção com uma criança, os quais ilustram o que significa ter cuidado com o coração.

            Certificar-se de sua saúde – A primeira coisa que fazemos com um recém-nascido é garantir que ele esteja saudável. Necessitamos ter certeza de que nossos corações estejam saudáveis. Verifique se ele: deleita-se em Deus acima de tudo, anela pela Sua comunhão, ama a Sua Palavra e o Seu povo, odeia o pecado e se arrepende rapidamente do pecado.

            Dar banho – A próxima atitude que fazemos com a criança é dar-lhe um banho. Seu coração necessita de banho.  Nascemos em pecado (Sl 51:5) e sua sujeira se acumula ao longo da nossa existência, necessitamos de purificação. Ela assume a forma de pensamentos, comportamentos e atitudes pecaminosas. Devemos seguir a recomendação do apóstolo João: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de todo pecado.” I Jo 1:7,9)

            Amar – Outra medida importante que tomamos com o bebê é amá-lo. Cercá-lo de carinho, atenção e segurança. Necessitamos amar nossos corações o suficiente para cuidar deles. Infelizmente, com frequência os negligenciamos. Às vezes, fazemos isso por causa das atividades da igreja, ficamos tão ocupados com os programas que ignoramos a depravação espiritual de nossos corações. Ou nossas atividades intelectuais, entregamo-nos ao academicismo tanto que esquecemos a nossa vida espiritual. O autoexame do nosso coração deve ser constante. 

            Alimentar – Algo que não deixamos de fazer é alimentar o recém-nascido. Assim também nosso coração precisa de nutrição espiritual, como: ler e ouvir a palavra de Deus, buscar comunhão com o Senhor por meio do louvor e da adoração, orar com assiduidade,  encorajamento de outros cristãos por meio das celebrações comunitárias.

            Trocar fraldas – A mamãe e, agora, até o papai trocam a fralda do recém-nascido, pois ela acumula a sujeira. Quando não o fazem, provoca assaduras na criança. Assim, por meio do autoexame e do arrependimento, devemos remover as sujeiras do nosso coração. Se você esperar por muito tempo, sabe o que ganhará? Assaduras da alma. O pecado não confessado espalha sua infecção por todo o seu coração.

            Proteger – Algo que necessitamos dar à criança é proteção. Cuidamos para que os perigos ao seu redor sejam removidos, como por exemplo, objetos cortantes e similares. Da mesma forma, devemos amparar nosso coração afastando-o da pornografia e de todas as coisas que possam contaminá-lo e pervertê-lo. Geralmente, colocamos grades na cama dos nossos filhos para que eles não caiam e se machuquem, às vezes, devemos, pois, cingir de prevenção nossos corações, a fim de evitar que eles visitem certos lugares perniciosos, no carro ou na internet. Ficamos atentos para que outras pessoas não roubem nossas crianças; igualmente, há muitas atividades e pessoas que desejam sequestrar nossos corações, afastando seu foco de Deus, assim como Dalila roubou o coração de Sansão. Examinemo-nos constantemente, procurando identificar se não criamos ídolos, que atraem a nossa atenção.

            Ensinar a obedecer – Para o bem da criança, ensinar a obedecer exige mão firme contra a desobediência. De igual modo, para o aprimoramento do nosso coração, cumpre-nos fazer o mesmo. Devemos guiá-lo por princípios e não por sentimentos. Não só conduzimos nossos filhos à obediência, mas também observamos cuidadosamente as suas atitudes, buscando transformar seu espírito rebelde, enquanto ainda são menores e corrigíveis. Não deve ser diferente com o coração, precisamos analisar profundamente as suas atitudes, com a ajuda de Deus. Identificar crenças, objetivos e expectativas pecaminosos e substitui-los por aquilo que agrada a Deus.

            A razão dessa vigilância é que, se o coração for defeituoso, todo o nosso ser será. Nada poderá estar correto numa pessoa, cujo coração estiver sujo e contaminado. Atos aparentemente justos realizados com motivos injustos são, na verdade, não deixam de ser reprováveis, pois os fins não justificam os meios. Paulo deixa claro essa verdade em Romanos: “porque o que faz não provém da fé; e tudo o que não provém da fé é pecado.” (Rm 14:23). Assim, faça como o salmista: “De todo o meu coração, tenho-te buscado; não me deixes desviar dos teus mandamentos. Escondi a tua palavra no meu coração, para não pecar contra ti.” (Sl 119:10-11)



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