domingo, 22 de janeiro de 2023

MAIS QUE VENCEDOR 22.01.2023

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Romanos 8:37.

Diante dos desafios da vida, fica bem trazer à memória o texto acima, pois ele nos fala sobre conquista. Somos encorajados por causa do amor de Deus, em Cristo, porque não somos apenas vencedores, mas conquistadores de forma grandiosa. O inimigo das nossas almas e as circunstâncias adversas não nos poderão derrotar.

            Quando Paulo declarou que somos mais do que vencedores, estava escrevendo a pessoas, que haviam perdido amigos, propriedades e família por motivo da fé em Jesus Cristo. Alguns foram torturados e condenados à morte. Nossas conjunturas podem não ser tão duras quanto às deles, porém em muitos momentos são complicadas o suficiente para que às vezes nos sintamos desanimados e com vontade de desistir de tudo. Por essa razão, vamos considerar que mesmos em nossas situações difíceis, somos mais do que vencedores em Cristo.

            Em que sentido essa confiança se apoia?

            A morte não nos derrotará – O inimigo de nossas almas nos sobrepujaria, obrigando-nos a negar a Cristo e nos acomodar com o sistema perverso deste mundo. Para não fazer isso, as pessoas nos podem ameaçar de morte. Porém essa chantagem não nos abalará, quando permanecemos firmes em nossa fé até o fim, pois sabemos que a chegada da morte não sinaliza nossa derrota. Em vez disso, significa simplesmente que a batalha aqui acabou, não obstante  vencemos, o céu é o nosso lar e o próprio Jesus é nosso eterno deleite, prazer e herança para sempre.

            As dificuldades não nos vencerão – Quando as adversidades chegam, temos uma escolha: continuar firmes em nossa fé ou se entregar à amargura e ao desespero. Ser guiados por princípios ou ceder aos desejos de nossa carne. O inimigo de nossas almas usa os problemas da vida para nos manipular e nos levar à desobediência, afastando-nos da fé

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            Para aqueles que realmente pertencem a Cristo, pela graça de Deus, as dificuldades são instrumentos para nos ensinar e nos fortalecer. O escritor de Hebreus falando de Jesus, afirmou: “ainda que era Filho, aprendeu a obediência por meio daquilo que sofreu.” (Hb 5:8) Se foi necessário Cristo, sem pecado, ser treinado por meio do sofrimento, certamente necessitaremos de muito mais.

            Paulo falou anteriormente: “E não somente isso, mas também nos gloriemos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a perseverança, 4e a perseverança a experiência, e a experiência a esperança.” (Rm 5:3-4)

            As surpresas não nos atemorizarão – De fato, podemos ser surpreendidos e pegos despreparados em muitas ocasiões da vida. Mas devemos, nesses momentos, trazer à lembrança os escritos paulinos: “E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” (Rm 8:28) Assim, até mesmo, os ataques inesperados do inimigo são usados por Deus para nos fortalecer e nos conformar à imagem de Cristo.

            As fraquezas não nos destruirão – Ataques constantes do inimigo nos podem enfraquecer, contudo  as fragilidades servem para enfatizar nossa necessidade e dependência de Cristo, levando-nos a uma maior confiança no Senhor.

            Deus se agrada em usar nossas fraquezas para o nosso bem. Sansão era mais forte do que qualquer homem, mas foi derrotado por Dalila. O rei Davi foi capaz de matar Golias, porém tropeçou sob o peso de seus próprios desejos, quando se deteve a olhar Bate-Seba. Os filhos de Deus, muitas vezes, tropeçam e caem. No entanto Deus aproveita até mesmo nossos erros para nos ensinar a fortalecer nossa determinação de lutar contra eles e vencê-los. Assim foi que, no final, com o arrependimento, Sansão teve a sua força restaurada e fez a sua obra final para Deus, muito mais do que em todos os seus dias anteriores. O mesmo ocorreu com Davi, que havia cometido adultério e assassinato, mas, quebrantado e restaurado pelo Senhor, tornou-se conhecido como um homem segundo o coração de Deus. Ele declarou: “Antes de ser afligido, eu me desviava, mas agora guardo a Tua palavra.” (Salmo 119:67)

            Essa são algumas das maneiras pelas quais nos tornamos conquistadores, mais do que vencedores como cristãos. Proclamamos o evangelho, obedecemos a Cristo e permanecemos firmes em nossa fé, independentemente das lutas e adversidades que tenhamos que enfrentar. A morte, longe de derrotar, sela a nossa vitória. A dificuldade, longe de nos abater, é usada para nos enriquecer espiritualmente e nos tornar mais fortes. As surpresas da vida, distante de nos apavorar, são utilizadas para o nosso bem, pelo Deus que nunca se surpreende com nada. A fraqueza, longe de nos sucumbir, nos faz encontrar nossa força em Cristo.

                 Rev. Liberato Pereira dos Santos



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